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sábado, 26 de fevereiro de 2022

Ucrânia: Sonangol prevê impactos da guerra no setor petrolífero angolano | Noticias do Mundo

 

Rastos da guerra iniciada pela Rússia, nos arredores da capital ucraniana Kiev© Noticias do Mundo | Kitata News  Rastos da guerra iniciada pela Rússia, nos arredores da capital ucraniana Kiev

Sebastião Gaspar Martins respondia esta sexta-feira (25.02) à agência de notícias Lusa no final de uma conferência de imprensa em Luanda onde foram apresentados os resultados preliminares da petrolífera angolana em 2021.

"Logicamente, estando nós num mundo globalizado todos os efeitos que surgem a nível deste tipo de conflito acabam por impactar a indústria em si", considerou o presidente da estatal Sonangol, salientando que, se a previsível subida dos preços do petróleo "pode ajudar" Angola, há também impacto em torno da atividade em termos de logística.

"Sim, vai ter impacto, nos aspetos logísticos vamos ter alguma necessidade de ajustar. Estamos a acompanhar a evolução desta situação", afirmou.

Preço da guerra

Gaspar Martins lembrou que Angola esteve durante muitos anos sujeita a uma guerra pelo que conhece "o preço que isto tem e não é positivo para ninguém" que a situação se prolongue.

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Angolano na Ucrânia:

"Lamentamos o que está a ocorrer, achamos que há sempre outras soluções, o impacto de se perder vidas não é positivo para ninguém e devemos todos fazer esforços para que nem sequer se inicie", assinalou.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

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